sábado, 21 de novembro de 2009

Homem e Mulher os Criou!





O título do texto desta semana é baseado em Gen. 1:27, texto bíblico que narra a criação do Senhor, Homem e Mulher.
Estamos em um período de profundo relativismo, tudo é relativo, as relações interpessoais, os sentimentos, os mercados, os saberes, até a fé agora é relativa, esse relativismo tomou uma força e proporção onde tudo é incerto, nada tem poder absoluto, nem mesmo o que chamamos de Palavra de Deus, a Bíblia.

No último dia 24 de agosto, a cúpula da Igreja Evangélica Luterana da América nos EUA, reuniu-se para votar se receberiam como ministros da denominação pessoas de conduta homossexual, para o terror de todos por 559 a 451 votos esta denominação que conta com 4,6 milhões de Americanos aceitou tê-los como ministros desde que a relação seja estável. Informa a revista Ultimato.

Uma aberração com as escrituras, com ares de um puritanismo quase demoníaco! Tolera-se a prática homossexual, que é contrária a Bíblia, mas não toleram o adultério, que é tão pecado quanto. Dá pra entender?

Por outro lado, nós que somos bíblicos, portanto contrários a prática homossexual, (Rm. 1:24-32, I Cor 6:9 entre outros textos bíblicos que discorrem o assunto), não podemos ser preconceituosos e desumanos no trato dessas pessoas, existe um código de Classificação Internacional de Doenças que no artigo 302 coloca o homossexualismo como doença, o que não é! Até porque incorreríamos em um erro ao admitir que o homossexualismo é um defeito genético, o homossexual, assim como quem adquire uma gripe ou um câncer não pediu para ter a doença, nem mesmo escolheu tê-la, logo não poderia ser “culpado” por este erro ou pecado.

A revista Ultimato deste bimestre trás também umas definições de um dicionário de Psicologia Dorsch sobre função e vida sexual que vale a pena ser observado.
Existe o que eles chamam de sensação sexual contrária que é o termo coletivo para modos de comportamento sexual afastado do normal, especialmente a homossexualidade, diz ainda que pervertidos são todos os que tem um desvio sexual para o anormal, desvio sexual é o termo usado para designar os afastamentos da norma sexual, a definição de heterossexualidade é dada simplesmente como relação sexual normal.
Estas definições são feitas por um dicionário de Psicologia e não de Teologia ou de doutrinas espirituais.

Participei de um congresso esta semana interessante por tema coexistência, que visa a humanização das relações humanas (está foi a síntese que fiz do congresso), o que é obviamente correto e Cristão, esta era a ênfase do Ministério de Jesus Cristo, Amor, Cuidado e tolerância com o pecador, porém o mesmo Jesus era enfático ao denunciar o pecado, suas causas e seus efeitos devastadores na vida do homem.

Um dos textos onde isto fica mais claro é no caso da “mulher pega em adultério”(Jo. 8:1-11), chegam os fariseus com a mulher que fora pega em adultério, Jesus em nenhum momento defendeu a mulher, ele não entrou na frente das pedras, não enfrentou os que acusaram, porém os colocou na mesma situação que ela, “aquele que nunca pecou, que atire a primeira pedra”, Jesus os mostrou em poucas palavras que eles poderiam até não ser adúlteros, mas cometiam outros pecados.

Logo, se você não é homossexual, não acuse quem é, pois certamente você comete outros pecados.


Porém quando estava só ele e a mulher disse: “vá e não peques mais”.
Jesus disse em outras palavras o jargão dos crentes “Deus ama o pecador e não ama o pecado”, de fato a verdade é esta, mas é muito superficial, Deus ama sim o pecador e abomina o pecado, mas Ele ama o pecador muito mais do que odeia o pecado, Ele ama o pecador a ponto de vê-lo pecar e ainda assim entregar a sua própria vida por Ele. Rm.5:8.
O nosso papel como Igreja pode até ser denunciar o pecado, mas é acima de tudo demonstrar o amor de Deus pelo homem, sua graça redentora e a obra santificadora e restauradora do Espírito Santo, que transforma o pior pecador em co-herdeiro de Deus.

Sem. André Daniel da Costa Loureiro