terça-feira, 8 de abril de 2008

CASO ISABELLA NARDONI- REFLEXO DE UM PAÍS SEM DEUS

Tenho medo em pensar neste crime, medo de julgar, medo de ter ódio, medo sofrer, medo de encarar o fato de que um pai pode ser o assassino, medo de viver...
Ano passado o mundo inteiro se horrorizou com a Morte de João Hélio, que também ocorreu de uma forma bruta e cruel, choramos com a sua família, sofremos não por eles, mas com eles, como se cada um de nós homens e mulheres deste país fossem mães com olhos cheios de lágrimas chorando a morte de um filho.
Agora a Isabella, uma menina linda, de apenas cinco anos, é também brutalmente assassinada, um crime com requintes que crueldade, espancamento, asfixia fraturas e por último jogada do sexto andar de um edifício de luxo.
Não me importa quem matou essa criança, isso cabe a polícia, mas o que motivaria uma crueldade dessas?
O que levaria esse monstro nojento a fazer isso?
Que espécie seria capaz de tamanha crueldade? Recuso-me a classificar como humano, jamais o compararia a minha espécie.
Crimes que jamais imaginaríamos ver, a não ser em produções como CSI Miami ou coisa parecida agora fazem parte de uma realidade tão próxima de mim: onde isso vai parar? Quem pode acabar com isso?
Só consigo ver as reportagens, os documentários, olhar o Orkut, pensar nisso, por que sei que há um Deus no céu, que apesar de todas essas atrocidades está no controle deste universo.
E que esse Deus é tremendo e nos ama a ponto de entregar Jesus por nós, a maldade que impera no mundo é reflexo de um mundo sem Deus. Que tudo isso é ação do pecado na vida desta criatura que Deus criou para comandar o universo.
O nome de Isabella deriva de Isabel, que em sua origem hebraica significa Deus é plenitude e hoje sem dúvidas Isabela está vivendo na plenitude de Deus.
Sei que o sentimento de raiva, indignação, tristeza, ódio, desespero tomam conta dos nossos corações, confesso que disse: “tinham que matar esse monstro!”. E tenho certeza que você já pensou nisto também. Mas ao mesmo tempo em que esse crime tal como muitos outros nos deixam indignados, devem também nos impulsionar a clamar a Deus pelo nosso País, e pedir a Ele que conforte nossos corações para consigamos continuar vivendo e vendo a humanidade se acabar e o pior acabar dentro de pessoas aparentemente vivas."E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra." (II Crônicas 7: 14)