quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Democracia Versus Iniqüidade: O purismo religioso à disposição do retrocesso democrático

... vida de gado, povo marcado, ê, povo feliz ...
(Zé Ramalho)

Introdução

Nestas últimas semanas muitos evangélicos, sobretudo batistas, foram naufragados com e-mails que sugeriam ufanisticamente assistir a uma proposta do Pr. Paschoal Piragine de não votar, nesse pleito democrático de 2010, no Partido dos Trabalhadores. Não atentando obrigatoriamente às leis eleitorais que regem democraticamente o seu país , o Pr. Piragine, no início de sua homilia política, construiu o axioma de sua fala associando, forçosamente, à pregação cristã, um conceito de pureza étnica ao lado de outro, o de unidade nacional antigotestamentária, ambos sob a flâmula escatológica da “iniqüidade” – um conceito de exclusão social que os próprios fariseus usaram contra Jesus Cristo (que, para eles, era um iníquo e que, por isso, merecia a morte, a morte de cruz ). Em passo seguinte, sem lembrar dos conflitos religiosos dos séculos XVI ao XVIII que, inclusive, retalharam mortalmente reformadores e protestantes , o pastor associou culposamente ao Partido dos Trabalhares e ao terceiro Plano Nacional de Direitos Humanos, o problema do homossexualismo, da homofobia, do infanticídio indígena, da pedofilia, do fim da liberdade religiosa, da pornografia, do divórcio, da violência familiar, do homicídio familiar, do esquartejamento de feto, da pobreza etc. Sem querer defender a coligação PSDB e DEM (antigo PFL da ditadura torturenta e militar), ou do Partido Verde, PSTU, PCO, PT, PSDC, PRTB ou PCB, quero questionar a posição política do pastor Piragine, um pastor que se quer fazer teólogo da Missão Integral da Igreja – mesmo que usada como estratégia de crescimento de Igreja.

Democracia e Intolerância Sob um Breve Ponto de Vista da Teologia Cristã Política

À luz das Teorias do Direito contemporâneo de Jürgen Habermas e de John Rawls , as perspectivas sócio-democráticas dos nossos tempos respondem à pluralidade de valores e, sobretudo, às necessárias garantias dos direitos individuais. Estas teorias democráticas se acenderam devido aos conflitos sangrentos da noite de São Bartolomeu, do conflito religioso na cidade de Münzer, dos massacres aos trabalhadores acontecidos no período da Revolução Industrial, do massacre étnico promovido pelo Nazismo a partir de um princípio de iniqüidade religiosa, moral e étnica: conflitos de ontem, conflitos de hoje. Assim, as Teorias Democráticas do Direito indicam ser necessário que os princípios reguladores das sociedades que pretendem ser democráticas, se balizem pela Declaração dos Direitos Humanos. Ora, a luta ideológica destes pensadores, ao defenderem a Democracia e os Direitos Fundamentais, visa contornar as compreensões particulares e intolerantes de mundo que, entre várias possibilidades, objetiva associar liberdade individual à prática da iniqüidade religiosa.

A luta pela dissolução da democracia e a ressurreição das compreensões particulares de iniqüidade são responsáveis pela morte de evangélicos e católicos no mundo islâmico fundamentalista, é responsável pela morte de torcedores de futebol (palmerenses, flamenguistas, vascaínos, hooligans e muitos outros), foi responsável pelas mortes históricas de negros e índios cometidas inclusive por evangélicos batistas e presbiterianos nos EUA, pela vergonhosa perseguição e preconceito aos bolivianos no subúrbio de São Paulo, pelo preconceito aos nordestinos e pela perseguição fatal ao cristianismo e ao seu fundador nos anos aproximadamente que vão do 34 ao 40 de nossa era cristã. Em épocas de profundas crises sociais, o ufanismo inrefletido procura culpar a diversidade cultural pelos problemas que lhe sejam atuais: o governo republicano de Bush não revelou ao seu país que o próprio governo americano (nas gestões executivas dos republicanos) tinha militarizado o Iraque de Saddam Hussein e as milícias de Osama Bin Laden na luta contra o Irã e a antiga União Soviética respectivamente, e, após alguns anos, deu andamento a vários massacres militares pois o julgaram como culpados pela crise sócio-econômica que explodiu nos anos de 2008 e 2009, e porque eram fracos – considerando que os EUA não têm coragem de invadir Cuba, China (a sua maior aliada comercial e cambial) e Irã; a Alemanha nazista queria culpar os judeus, os ciganos, os eslavos, etc., por sua crise sócio-econômica surgida após a primeira guerra mundial; há vários exemplos de como a idéia de iniqüidade surge como medida para excluir o outro para que, assim, se implante um regime político ou religioso purificado da democracia, e sob o terror da justiça apocalíptica de JHWH, Alá, Deus, do Estado Comunista (que é completamente diferente das políticas que se auto-diferenciam destas quando se apresentam como socialistas) e, por mais absurdo que possa parecer a todos, de Jesus Cristo . Assim, as discussões sobre a Democracia Deliberativa e sobre os Direitos Universais da Mulher e do Homem, não podem ser vistas sob a ótica da iniqüidade religiosa; Immanuel Kant ensina que a convivência política só caminha sob a perspectiva da liberdade e da garantia da individualidade recíproca. Soberanamente, Jesus nos ensina que o outro, mesmo que este seja o Samaritano iníquo (sob o ponto de vista da TORAH farisaica), não deve ser portador de um julgamento moral ou de retaliação social, mas de amor, de amor integral.

No mundo encontrado por Jesus havia absolutizações que escravizavam o homem: absolutização da religião, da tradição e da lei. A religião não era mais a forma como o homem exprimia sua abertura para Deus, mas se substantivara num mundo em si de ritos e sacrifícios. Liga-se à tradição profética (Mc. 7,6-8) e diz que mais importante que o culto é o amor, a justiça e a misericórdia .


Indo de colisão aos ensinos de Cristo presentes nos quatros Evangélicos, o Pr. Pachoal Piragine ressuscitou o conceito de iniqüidade etnocêntrica usando inteligentemente um mecanismo de manobra ideológica entre palavras e vídeos: vídeo não explica, seduz e co-move; púlpito é espaço de homilia e não de política (ação que exige argumentação e debate público entre opositores). Por este mecanismo de irreflexão e empunhando um ufanismo auto-destrutivo, o pastor da Primeira Igreja Batista de Curitiba desferiu a ação curralesca de dirigir os votos de uma Igreja num pleito que se pretende democrático: “não votem ...!”, em nome de uma religião purificada da iniqüidade. Contudo, mutatis mutandis, se o Pastor Piragini levar às últimas conseqüências a sua ética da luta veemente contra a iniqüidade e, por isso, começar a ver per se que os seus aliados, alguns bispos da CNBB (ou mais especificamente da Canção Nova?) e outros, não cristãos, que ele diz estarem afins a esta luta, não se adequam ao seu conceito de iniqüidade? Ele os trairá pedindo para que a Constituição do Brasil suspenda o direito do catolicismo, do espiritismo, do luteranismo, do presbiterianismo, do pentecostalismo, das religiões indígenas, do ateísmo, dos batistas arminianos, dos batistas calvinistas, dos batistras tradicionais, dos outros batistas que não sejam da Primeira Igreja Batista de Curitiba, dos batistas que não sejam ele mesmo? Deste modo, pode-se ver que a iniqüidade parece ser mais uma idéia subjetiva que o respeito e o amor ao próximo; quando a idéia da iniqüidade tem mais peso em vídeos programados para iludirem, que nas palavras de Jesus, então o conceito de iniqüidade deixa de ser divino para ser malévolo.

A iniqüidade não pode estar atrelada ao conceito de pureza étnica ou religiosa. Há profundas diferenças entre os conceitos de iniqüidade desenvolvidos em passagens do primeiro testamento cristão e aqueles desenvolvidos no segundo testamento cristão. A luta da Igreja de Cristo é por antecipar o Reino de Deus, gozando o eu paráclito e exercendo a transparência de Cristo. A Missão Integral da Igreja de Cristo não deve promover uma batalha da integridade moral burguesa e excludente, mas da integridade humana daqueles que precisam ser filhos de Deus. Se for assim, um pleito democrático sobre a integridade não pode nascer daqueles que sentam em dízimos e constituem abastardas propriedades, mas de todos que queiram lutar por dignidade e que precisam de Deus. A Missão Integral não é uma experiência teológica onde se discute crescimento estratégico de Igreja, pois não é uma teologia da propaganda concorrencial de marketing mercadológico . Antes, a Missão Integral da Igreja é a reflexão de nossa Missão em Cristo que não condena e, por isso, não pede a crucificação ou o banimento constitucional do diferente, do outro. Todas as vezes que a Igreja retroagir à democracia em nome de uma iniqüidade humana, ela pedirá a crucificação de Cristo, tal como os fariseus o fizeram. Cristianismo não é estratégia nem para crescimento de Igreja e nem para falsidade político-ideológica. Com John Stott , vejo a Missão Integral da Igreja Cristã como uma experiência de repensar a atitude de relação social da igreja com seu tempo, associando-se radicalmente ao Deus encarnado (Cristo Jesus) que nos abre o véu da ignorância e nos chama a dialogar e a cuidar de todos: bons e ruins, ricos e pobres, fortes e fracos.

Existe uma segunda razão por que as pessoas desenvolveram uma versão pela idéia de conversão. Diz respeito à impressão de imperialismo arrogante que alguns evangelistas às vezes dão .

O que nos é proibido é toda retórica tendenciosa, toda manipulação deliberadade resultados, toda artificialidade, hipocrisia e representação, toda atitude de colocar-se em frente a um espelho com o objetivo de, conscientemente, planejar nossos gestos e caretas, toda autopropaganda e autoconfiança. De maneira mais positiva, devemos ser nós mesmos, ser naturais, desenvolver e exercitar os dons que Deus nos deu e, ao mesmo tempo, depositar nossa confiança não em nós mesmos, mas no Espírito, que concorda em operar por meio de nós .

Com Jürgen Moltmann, visualizo um imperativo à Igreja de Cristo de vivência pela integridade humana, onde esta comunidade humana de Cristo surja no mundo como antecipação do Reino de Deus . A luta pelo novo que vem de Deus é viver, sobretudo, uma fé pascoal (mas não Paschoal) em Cristo – Ele mesmo, filho de Deus, que foi preterido por uma população extasiada (talvez expressando sua opinião por meios de palmas efusivas) que gritou e apoiou veementemente pela libertação de Barrabás.

Considerações Finais

É difícil pedir para que a Igreja de Cristo jogue pedra caluniosa em nome de uma hipotética iniqüidade. Nem a mulher adúltera, Estevão, os ladrões, os assassinos, eu mesmo (o escritor), os homosexuais, os pobres, as crianças que morrem nos lixões de Curitiba (por causa do modelo monetário capitalista – a moeda que tem o rosto de César – que é a mesma que constrói grandes Igrejas Evangélicas), nem mesmo as crianças indígenas que morrem por problemas culturais, por doenças trazidas pelos comerciantes, por ladrões, por missionários bons e maus, etc., devem ser objeto de julgamentos, mas de cuidado e amor. Quem deve ter direito a justiça? Quem deve ter direito à igualdade?

É tempo da Igreja de Cristo no Brasil descobrir que ela não vive mais em sociedades absolutistas. Se isso for verdade, o regime democrático que rege constitucionalmente o nosso país pede para que todos exerçam sua cidadania, conheçam a Constituição Federal e participem dos fóruns públicos visando a uma melhor regulamentação do direito público e do privado, sempre à luz da Declaração dos Direitos Humanos. Se alguém satanizar os Direitos Humanos, esse estará satanizando a garantia da liberdade religiosa dos batistas, presbiterianos, católicos, espíritas, negros, índios, brancos, pardos, etc. Sem o direito do outro, não há o meu direito; sem o meu direito, não há o direito do outro. Se Deus não amar e cuidar do outro, por que ele haveria de amar e cuidar de mim? Se Deus cuida e ama a mim, por que ele não haveria de amar e cuidar de outros além de mim mesmo?


Bibliografia

1. BOFF, Leonardo. Paixão de Cristo, paixão de mundo: os fatos, as interpretações e o significado ontem e hoje. Petrópolis: Vozes, 2007, pp. 28-29.
2. CRÜSEMANN, Frank. “A Torah no pentateuco: desafio e qustionamento” in: A Torá. Teologia e história social da lei do Antigo Testamento. Petrópolis: Vozes, 2002, pp. 11-34.
3. CHRISTIN, Olivier. La paix de religion. L´autonomisation de La raison politique au XVI siècle. Paris: Seuil, 1997.
4. DOUGLAS, M. “A impureza ritual” in: Pureza e perigo. Lisboa: Edições 70, (s/d).
5. FERRY, Luc. Filosofia Política. El derecho: la nueva querella de los antiguos y los modernos. México: Fondo de cultura económica, 1991.
6. GRAY, John. Missa negra. Religião apocalíptica e o fim das utopias. . Rio de Janeiro, São Paulo: Record, 2008.
7. HABERMAS, Jürgen. “O direito como categoria da mediação social entre facticidade e validade” in: Direito e Democracia. Entre facticidade e validade. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997.
8. MOLTMANN, Jürgen. Vida, esperança e justiça. Um testamento teológico para a América Latina. São Bernardo Campo: Editeo, 2008.
9. _________________. Teologia da Esperança. Estudos sobre os fundamentos e as conseqüências de uma escatologia cristã. São Paulo: Loyola, Teológia, 2005.
10. MOXNES, Halvor. “Regras de pureza e ordem social” in: A economia do Reino: conflito relações econômicas no Evangelho de Lucas. São Paulo: Paulus, 1995.
11. PIRAGINE, P. Crescimento integral da Igreja. Um crescimento em múltiplas direções. São Paulo: Vida, 2006.
12. RAWLS, John. O direito dos povos. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
13. ____________. A Theory of Justice. Oxford: Oxford University Press, 1971
14. ____________. Political Liberalism. New York: Columbia University Press. 1993.
15. ____________. História da filosofia moral. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
16. STOTT, John. A missão integral da Igreja no mundo moderno. Viçosa: Ultimato, 2010.


Manoel Ribeiro de Moraes Junior, Doutor em Ciências da Religião (UMESP), Mestre em Ética e Filosofia Política (UERJ), Graduado em Filosofia (UERJ) e em Teologia (STBSB), o autor é Diretor Acadêmico do Seminário Teológico Batista Equatorial/FATEBE e Professor Adjunto de Filosofia na Universidade do Estado do Pará (UEPA).

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Cristo... homem de dores, de dores como as nossas!

(Isaías 53:3) - Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.

Gostaria de trabalhar esta noite apenas com a Expressão “homem de dores”.
Esta é a dor mais ouvida de Jesus... a dor de sua morte.
Hoje não quero falar da dor da Cruz de Cristo, Ele a sofreu, Ele já pagou, Ele já a distanciou de nós. Quero falar das dores de Jesus que estão mais próximas de mim e de você, das dores de Jesus que fazem parte do nosso dia-a-dia.

O Homem de dores, como narra o texto que lemos conhece cada uma de nossas dores, por ter passado por todas elas estando ainda aqui, antes da dor da Cruz, como o Homem Jesus Cristo.

Dentre as muitas destaco 3 a partir do Texto de Lucas 22
1° Dor da angústia. V. 43-44 E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia. E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão.


O homem de dores, conhecia a angústia humana.
Jesus conviveu com a angústia desde menino, era de um povo escravizado pelo império Romano, era filho de um carpinteiro pobre de Nazaré.Nazaré que era a periferia da periferia de Jerusalém.
Jesus e sua família fugiram para o Egito para que ele não morresse. Jesus percebeu a angústia de um noivo que via sua festa acabar.
De um cego que precisava ver. De uma mãe que queria a libertação de seu filho.
De um paralítico que precisava ser curado. De uma mulher que seria apedrejada por pecadores iguais. De uma outra sedenta que precisa ter sua alma saciada pela fonte da água da vida.
De duas irmãs que enterraram o irmão amado. De um pescador que o negara, de um amigo que o trairia, de uma mãe que perdia um filho numa cruz de forma brutal.
Jesus via a angústia da fome, da miséria, da tristeza, da maldade, Jesus chorou diante da morte de um amigo.
Jesus assim como no passado não está inerte a suas dores hoje também.
Todas as suas angústias são sentidas por Jesus, Ele as conhece na carne.
Jesus nos ensina neste texto de Lucas a passar nossas angústias junto ao Senhor.
Precisamos colocar nossas angústias diante de Deus, você pode pedir ao Senhor para afastar o cálice sem que você precise beber, mas também tem a obrigação de finalizar a oração dizendo “Não seja como eu quero mas como tu queres”.
Qual é a angústia do seu coração? Quais as dificuldades que o fazem chorar, suar, sangrar pelos poros?

2° Dor de Jesus que nos é comum é a dor das perguntas sem respostas. “Deus meu porque me desamparaste? (Narrativa encontrada em Mat. 27,46 e Jo. 15,34)
Jesus estava no pior dia de sua vida, Ele já tinha passado por poucas e péssimas naquelas últimas 24hrs.
Toda a dor física, todo o sofrimento emocional, viu um amigo o negando, outro o traindo, o povo que uma semana antes balançavam seus ramos em sua magnífica entrada em Jerusalém agora o condenara a morte.
O povo que ele curou, amou, matou a fome, sarou as feridas do corpo e da alma gritava o humilhando e o desafiando a descer da Cruz.
Ele estava abandonado por todos, até o ladrão que estava sob mesma condenação que ELE o instigava, o diabo sussurrava em seus ouvidos doces e tentadoras palavras... desce da cruz.. não adianta nada, as pessoas não darão valor ao seu sacrifício, eles não merecem tanta dor...
Chame os anjos, volte para a sua glória, faça uma festa de retorno no céu, Teu pai o receberá de volta com todo o amor que vocês sempre tiveram...
Jesus resiste a tudo isso, de repente, ele sente o pior de todos os abandonos ele sente pela primeira vez em sua vida a distância de Deus.
Deus se distância de Jesus, sua Santidade não podia transigir com o pecado de toda a humanidade que recaia sobre sues ombros.
Não tinha mais o anjo que o confortasse, não tinha mais o povo que o aclamasse, não tinha mais o doce colo de sua mãe, só havia agora dois ladrões, uma cruz pesada e dolorida e um vazio profundo causado pela ausência de Deus. Ele no auge de seu desespero pergunta: “Deus por que me desamparaste?”
Ah meus irmãos... quantas vezes as circunstâncias da vida nos fazem sentir totalmente abandonados, sozinhos, desamparados.
Quantas vezes o que vemos é só a nossa dor, a dor de nossos queridos, a dor da doença, da morte, da solidão, da injustiça...
Fazemos perguntas, questionamos ao Senhor, gritamos por socorro e é como se absolutamente ninguém estivesse nos escutando. Jó certa vez disse – que saudade do tempo em que em que Deus me guardava! - Quando fazia resplandecer a sua lâmpada sobre a minha cabeça e quando eu pela sua luz caminhava pelas trevas. - Como fui nos dias da minha mocidade, quando o segredo de Deus estava sobre a minha tenda;- Quando o Todo-Poderoso ainda estava comigo, e os meus filhos em redor de mim. - Quando lavava os meus passos na manteiga, e da rocha me corriam ribeiros de azeite;
Sentimo-nos abandonados, como se Deus estivesse muito longe de nós.
Mas foi exatamente para o contrário que Cristo morreu, Ele morreu para nos dar acesso a Deus, para fazer de Deus um Deus pessoal, de livre acesso, para tornara Deus o Pai, que jamais nos abandonará, o abandono de Jesus foi para nos dar eternamente a companhia de Deus.
A solidão de Jesus, foi para nos dar a presença eterna não de um Deus distante ou amedrontador, mas para trazer a nós o Abba, o nosso paizinho que nos ama com um amor incondicional.
Jesus era um homem de dores, como nós somos pessoas de dores, sentimos dores o tempo inteiro, mas A GRANDE SACADA DA VIDA É QUE NÃO IMPORTA O QUE AS DORES FAZEM CONOSCO... MAS O QUE NÓS FAZEMOS COM AS NOSSAS DORES...

3° Dor que Jesus sofreu, foi a dor da morte no último segundo de sua vida... Jesus entrega a Deus o Seu espírito.
Jesus Viveu o auge da angustia, o auge da tristeza, o auge do abandono, mas ainda assim, Ele entrega o Seu espírito nas mãos do Senhor, Ele sabia que Deus se importava com Ele, que Ele pertencia a Deus, que Seu espírito só estaria seguro com O Senhor.
Amados as nossas dores podem nos fazer chorar, podem nos angustiar, podem nos fazer até nos sentirmos sós por algum momento, mas as nossas dores não podem tirar dos nossos lábios orações como as de Jó - Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. (Jó 19-25)
E como as de Jesus, Pai em tuas mãos, somente em suas mãos meu espírito pode estar seguro, mesmo suportando o peso de seu frágil corpo, suportando a dor da Cruz, suportando os pecados de toda a humanidade Jesus pode olhar para Deus e ter paz para morrer. Logo após esta oração diz o texto bíblico Ele expirou.
Todas as circunstâncias eram contrárias a Jesus mas olhou para além delas e viu acima de todas as coisas um Deus vivo, Santo, Justo e verdadeiro o qual ele obedeceu até a morte e morte de Cruz...
Um dos mais belos hinos do Cantor Cristão é o 398, que tem por título: “Sou feliz”. Pode parecer que o autor desse hino estava no auge de sua felicidade para dar esse título a ele. Mas não estava.
Eis a verdadeira história:
Horatio Gates Spafford. Em 1861, casou-se com uma jovem chamada Anna. Em 1870, Horatio e Anna Spafford já tinham um filho (chamado Horatio) e 3 filhas (chamadas Annie, Maggie e Bessie)Mais tarde teria outra filha chamada Tanetta.Neste mesmo ano, 1870, seu filho de apenas quatro anos, morreu em conseqüência de uma febre muito forte e a família Spafford sofreu seu primeiro impacto. No dia 9 de outubro de 1871 aconteceu um dos maiores incêndios da história dos EUA. Este incêndio matou cerca de 250 pessoas e deixando quase 90.000 pessoas desabrigadas. Horatio teve uma grande perda financeira por causa do incêndio , mesmo assim, ele e sua esposa trabalharam intensamente durante dois anos ajudando as vítimas a reestruturarem suas vidas.
Horatio e sua esposa decidiram ir até a Europa, onde iriam encontrar o Moody em uma de suas cruzadas evangelísticas.Toda família viajou para Nova York para então pegar o navio. Mas um compromisso no último momento o impediu de viajar. Então ele enviou sua esposa e suas quatro filhas na frente, no navio S.S. Ville du Havre.
Ele iria encontrá-las assim que pudesse. Então no final de novembro de 1873 o navio partiu para a Europa com Anna, as quatro filhas do casal e mais aproximadamente 310 passageiros.
Então aconteceu uma tragédia... Na madrugada de 22 de novembro de 1873, no Atlântico norte, o navio em que a família de Horatio estava se chocou com outro navio Inglês e naufragou em apenas 12 min. 226 pessoas morreram aquele dia e entre elas as 4 filhas de Horátio, somente 90 pessoas sobreviveram ao frio intenso do Oceano, entre elas a sua esposa Anna Spfford. Logo que chegou a um lugar seguro, após ter sido resgatada, Anna enviou um bilhete, no dia um de dezembro de 1873, para seu marido com uma triste mensagem “salva, porém só”. Imediatamente Horatio pegou um navio e foi ao encontro de sua esposa... Em um momento de sua viagem, Spafford foi avisado que estava passando perto do local onde suas filhas haviam morrido no acidente, e se sentiu profundamente comovido...

... Ele então voltou para sua cabine e começou a escrever: “Se paz a mais doce me deres gozar/ Se dor a mais forte sofrer/ Oh seja o que for, Tu me fazes saber/ Que feliz com Jesus sempre sou”.Este belo hino foi escrito em um momento de muita dor. Mas ao mesmo tempo em um momento em que ele pôde sentir o conforto da paz que está acima de todo o entendimento humano, que só Cristo pode dar.

Qual é a sua dor? Qual a razão do seu sofrimento... Seja o que for, você precisa saber que só é possível ser feliz com Jesus nosso Senhor...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Cristo, o Incomparável Senhor do Universo.

23 Então, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. 24 E eis que sobreveio no mar uma grande tempestade, de sorte que o barco era varrido pelas ondas. Entretanto, Jesus dormia. 25 Mas os discípulos vieram acordá-lo, clamando: Senhor, salva-nos! Perecemos! 26 Perguntou-lhes, então, Jesus: Por que sois tímidos, homens de pequena fé? E, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar; e fez-se grande bonança. 27 E maravilharam-se os homens, dizendo: Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?

O texto que lemos, fala de um dos episódios mais lindos e fascinantes da história da humanidade, fala de um evento natural transformado por um evento sobrenatural.
O mar da Galiléia é um lago relativamente pequeno alimentado pelo Rio Jordão e situado a 220 metros ou 655 pés abaixo do nível do mar. Tempestades violentas descem as montanhas que o cercam, criado um mar de águas agitadas.

Grande parte do ministério de Jesus Cristo decorreu nas margens do lago de Genesaré. Naqueles tempos, havia uma faixa de povoamentos à volta do lago e muito comércio e transporte por barco. No entanto, sabe-se que a Galileia era uma região mais pobre do que a Judeia, de modo que a população do local atravessava momentos difíceis durante o primeiro século da era comum.
Era talvez em meio a pobreza que rondava aquele povo o lugar mais próspero, em comparação ao outro mar daquele lugarejo, o mar morto, o mar da galiléia poderia ser chamado de mar vivo, embora de águas doces, vindas do Jordão, o mar da galiléia também foi palco de vários naufrágios, porque as tempestades vindas das muitas montanhas, ao chegarem ali ficavam presas por entre as mesmas, os ventos violentos prendiam-se por entre elas, agitando as águas de forma amedrontadora. E é nestas circusntâncias que Cristo, o Incomparável Senhor, entra na história e muda toda a situação.

É este Cristo, que é o Senhor de tudo quem pregamos e queremos fazer conhecido e reconhecido.
Este que é reconhecido pela Natureza...
E, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar;
Ele viveu a mais de 2000 anos atrás um homem que nasceu contrariamente às leis da vida. Este homem viveu em pobreza e foi criado na obscuridade. Não fez grandes viagens. Apenas duas vezes cruzou as fronteiras do país em que viveu, e uma dessas vezes foi na infância. Não possui riqueza nem influência. Seus parentes não eram ilustres nem influentes e não tinham preparo nem cultura.
Na infância ele assombrou um rei; na meninice confundiu os doutores; e já homem, regeu o curso da natureza, andou sobre as ondas como por estradas firmes e pôs em sujeição o mar revolto.

Repreendeu o revolto e gigante mar, como quem repreende uma criança indefesa ou um animalzinho de estimação, como dissesse... já pra cama mar agitado...
Já chega de bagunça por hoje, sem brigar, sem bater, apenas pela autoridade da palavra. Em outras oportunidades Ele fez o mesmo, era reconhecido pela natureza em diferentes formas, sem estudar medicina fez cegos verem, coxos andarem, mudos falarem, ressuscitou pessoas,andou por sobre as águas, fez a figueira secar, fez peixes correrem felizes para as redes dos pescadores, fez outros se multiplicarem e alimentar milhares de pessoas.

Cristo o Incomparável Senhor da Natureza, que é antes de tudo. 15 o qual é imagem do Deus q invisível, o primogênito de toda a criação;16 porque nele foram r criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele.17 E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.18 E ele é a cabeça t do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência,19 porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse. Como diz colossenses 1:15-19.

Foi por Ele que o mundo foi criado, todas as coisas, desde o Everest até o Dedo de Deus em Teresópolis, desde o maior oceano do mundo, o Pacífico, até a lagoa mais rasa, desde as grandes tempestades até a chuva mais seródea, tudo foi criado por Ele e para Ele, também o mar da galiléia, também aquela tempestade, também aqueles homens, que naquela hora o reconheceram.
Este que é reconhecido pelos homens...
25 Mas os discípulos vieram acordá-lo, clamando: Senhor, salva-nos!
Eles sabiam que sua salvação estava ali, eles conheciam o domínio do Senhor sobre todas as coisas, Eles já tinham visto outras situações que Ele interveio com autoridade, incomparável, mesmo sabendo de onde viria a salvação não deixaram de dizer: Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?

Quem é Este?
Pedro disse: Tú, es o Cristo, o Filho de Deus.
O Cego disse: Filho de Davi!
Outro cego falou: sei que podes me curar, se quiseres.
A mãe desesperada por ter a filha endemoniada disse: Até os cães comem as migalhas da mesa de Seus Senhores.
Tomás de Kempis: "Muitos seguem a Jesus até a distribuição do pão, mas poucos até beberem o cálice da paixão."
Douglas Adams: "Jesus foi um homem que foi pregado numa cruz por dizer quão bom o mundo seria se todo mundo se amasse."
Nick Cave: "Cristo foi vítima da falta de imaginação da humanidade, foi pregado na cruz com os pregos da insipidez criativa."
Pascal: "Cristo morreu de braços abertos, para que nós não vivamos de braços cruzados."

Ele nunca estudou medicina, entretanto curou corações feridos do que todos os médicos possam o ter feito.
Nunca escreveu um livro, contudo, há livros sem conta escritos a Seu respeito. Não escreveu um hino sequer, e mais cânticos têm sido escritos sobre Ele do que sobre qualquer assunto.
Os nomes dos grandes estadistas da Grécia e Roma tiveram o seu dia e passaram. Os nomes dos cientistas, filósofos e teólogos passaram igualmente, mas o nome d'Este homem cresce mais e mais. Embora o tempo haja estendido mais de 2000 anos entre o povo da geração presente e a cena da Crucificação, Ele ainda vive. Herodes não O pode matar, Satanás não pode reduzi-lo, a morte não O pode destruir e o túmulo não O pode conter.

Por isso Ele é reconhecido pela história...

Entramos em 2010, nosso calendário está marcado pelo nascimento do Senhor da História, isso porque Ele entrou na História da Humanidade, não como o primogênito somente, não como o dono de tudo apenas, mas como um homem, um ser - humano, como um de nós, dividindo o calendário, dividindo a história, por mais que não se creia em Seu nome e poder, por mais que não se creia em sua divindade, toda a humanidade tem que ajustar seus calendários ao Senhor Jesus Cristo, o Incomparável dono da História, até mesmo quem não usa o nosso calendário gregoriano, no mais extremo oriente, tem que se ajustar a ele para toda e qualquer relação comercial e financeira.

É o divisor da História da humanidade produziu uma das alterações mais profundas na história das civilizações, seja na imagem do Filho de Deus ou na imagem de um revolucionário e moralista sonhador.
Apesar de nunca ter se esforçado para ganhar “fama”, esta se espalhou por toda a região (antiga Palestina e atual Israel) e foi essa “fama” que fez os governantes romanos e líderes religiosos judeus, se irritarem com sua presença.
A vida de Cristo é envolta em mistérios. Jesus não deixou documentos escritos do próprio punho. Sua passagem pelo planeta também deixou poucos vestígios arqueológicos e documentais. Porém a História de Cristo é uma das histórias mais conhecidas no mundo.

Que Cristo mudou a história não há a menor sombra de dúvidas, mas Cristo entrou na história, transformou o mundo, transformou a humanidade, mas o que Ele quer transformar é o coração do Homem, Cristo deixou a sua glória para entrar na história da humanidade não para fazer história, mas para mudar a sua história, quando o primogênito da Criação deixou tudo para se unir ao homem em carne e osso, Ele pensava em você.
Era nos seus pecados que Ele pensava quando deixou a sua glória para morrer na Cruz do Calvário...

Cristo é o incomparável Senhor da História, mas Ele quer ser incomparável em sua vida, Ele quer ser relevante para você, o Cristo que é reconhecido pela Natureza, que ao som da sua voz calam-se os ventos, acalma-se o mar, vão se embora as doenças, renascem os mais miseráveis pecadores para uma vida de plenitude na presença de Cristo.
Cristo é O Senhor dos homens, reconhecido por vários, como o Grande Mestre para uns, como grande socialista para outros, como Senhor e Salvador para os Santos.
Cristo é o Senhor do Amor, e foi por amor que se entregou por cada um de nós, mesmo sendo nós ainda pecadores, não importa os seus pecados, não importa a quantidade de erros que você cometa, não importa o quão sujo você esteja, Cristo que é O Senhor de tudo, pode dar-lhe perdão e Salvação.

O Tema deste ano de nossa Igreja (PIB Magé) é Cristo, o incomparável...em um sermão Jonh Haggai, cita um poema, que pode ser ouvido em meus vídeos no meu Orkut, André Daniel Loureiro.
E quem é Cristo para você?
Ele pode ser nesta noite o Salvador de sua vida...
Estamos iniciando um novo ano, com novas esperanças e como já disse pela manhã só há esperança real em Cristo, faça dele esta noite o Salvador de sua vida.
Querendo você ou não Cristo será sempre o Senhor de Tudo, o Dono de Tudo, O Rei do Universo, toda a língua confessará que Ele é O Senhor para a Glória de Deus.
Quem é este Cristo que falo? Para mim. Ele é O Senhor do universo, o Senhor de Minha vida, o dono de Minha vida.
E pra você? Quem é este Cristo que falo?

Em 2010, Evite frustrações!

Prov. 16: 1. Cabe ao homem formular projetos em seu coração, mas do Senhor vem a resposta da língua.

Este é o período das promessas pessoais, da redefinição de alvos, de construir novos alvos, estabelecer novas metas, dietas, academia, viagens, novos rumos no trabalho, casa nova, carro novo, mais tempo para família, filhos.

A grande verdade é que construímos grandes projetos e nem sempre conseguimos cumpri-los o que trás tristeza e frustração.

Talvez porque grande parte dos nossos planos e sonhos são firmados nos nossos próprios desejos, nos conselhos que o nosso coração nos dá.

A Bíblia diz que o coração do homem é enganoso, perverso e que ninguém o conhece realmente, (Jer. 17:9), e é uma terrível tentação ouvir seus nem sempre sábios conselhos.

Tenho uma preocupação, temos feito de Deus apenas um coadjuvante de nossas vidas, construímos tudo e nossa oração resume-se a uma mera informação, deixamos Deus de fora de tudo e aliviamos nossa consciência com orações do tipo:”Senhor abençoe…”, Deus é um mero abençoador.

O sonho do Senhor é fazer parte dos nossos planos desde o início, Ele sonha planejar conosco aquilo que faremos, para que não passemos por frustrações. O tipo de relacionamento que nosso mestre quer ter conosco é de cumplicidade e não ser apenas o funcionário do departamento de bênçãos.

Creio que para Deus a virada de um ano, nosso aniversário, Natal ou qualquer outra data festiva que comemoramos com tanto entusiasmo,não tenha o menor sentido, Deus é atemporal, está acima de tudo inclusive do tempo. Para Deus não importa se estamos vivos ou mortos, o que importa é que somos d’Ele,(Rom. 14:7), mas estas datas que pra nós tem tanto sentido e importância, servem para refletirmos sobre a maneira com que estamos vivendo, será que estamos vivendo para o Senhor? Será que estamos prontos para morrer pelo Senhor? (Rom. 14:8-9).

2010 está chegando com 365 dias, 12 meses, cerca de 50 semanas e muitas lutas, tristezas, vitórias, alegrias, felicidades, porém tudo o que vivermos neste ano que se inicia só terá sentido se o vivermos com O Senhor.

Deixe Deus ser mais que um abençoador dos seus planos, deixe-o ser um planejador, o texto que introduz esta reflexão diz que os planos são do coração do homem mas do Senhor vem a resposta da língua.

Querendo ou não, O Senhor é o controlador do Universo e tudo o que acontece está sob este controle, todos os seus planos e sonhos só serão realizados se estiverem de acordo com a Sua soberana vontade, nada e nem ninguém escapa das poderosas vistas do Senhor.

Por isso meu irmão querido que escuta a Rádio Tribal, evite frustrações, deixe Deus fazer parte de seus planos e sonhos e tenha um 2010 repleto da presença de Cristo, o Incomparável.

Um forte abraço, na esperança de um 2010 abençoado e cheio da presença da presença do Senhor.

Sem. André Daniel